No último dia 5 de Dezembro o Brasil e o Mundo perdeu um dos principais nomes da arquitetura: Oscar Niemeyer. E dentre as diversas homenagens, destacou-se a da Coca-Cola, com criação da JWT e da Mutato, que fizeram uma ligação com as curvas da marca com as curvas de uma das criações de Niemeyer, o Edificio Copan.

Fonte: Comunicadores 


O Festival de Sundance divulgou nesta segunda-feira, 3, a primeira foto oficial do filme Jobs, que conta a história do fundador da Apple, Steve Jobs, que faleceu em outubro de 2011.

Ashton Kutcher encarna Steve Jobs em foto clássica do empresário, tirada entre 1981 e 1982. De acordo com o site, o filme será responsável pelo fechamento do festival, que acontece entre 17 a 27 de janeiro em Utah, nos Estados Unidos.

A produção é dirigida por Joshua Michael Stern e promete ser a "verdadeira história do maior empreendedor da América". Também estão no elenco Dermot Mulroney, Josh Gad, Lukas Haas, J.K. Simmons e Matthew Modine.



Podem chorar fãs de Spartacus. O canal Starz anunciou que War of the Damned (Guerra dos Condenados) será a última temporada do seriado que conta a história do lendário escravo (ex-soldado romano) que liderou um grupo de guerreiros que desafiou o poder de Roma.

Spartacus: War of the Damned será o desfecho da série que já teve três temporadas: o prelúdio Spartacus – Blood and Sand (Sangue e Areia) de 2010; Gods of the Arena (Deuses da Arena) 2011; e Vengeance (Vingança) 2011. O diretor da famosa série revelou que a opção de finalizar Spartacus acontece com o objetivo de dar um final “digno de registro”, bem como pela necessidade do canal de poupar dinheiro para financiar novos projetos.

Final épico

O desfecho vai travar a batalha final dos soldados de Spartacus contra uma legião romana. O líder Spartacus é o inimigo número 1 do Império Romano. Esta será a mais sangrenta guerra do seriado. Se você acha que já viu muito sangue até aqui, prepare-se. Estão confirmados para a nova temporada McIntyre (Spartacus), Manu Bennett(Crixus), Dustin Clare (Gannicus), Dan Feuerriegel (Agron), Cynthia Addai-Robinson (Naevia) e Ellen Hollman (Saxa), Todd Lasance (Gaius Julius Caesar), Simon Merrells (Marcus Crassus) e Anna Hutchison (Laeta). “Spartacus: War of the Damned” estreia nos EUA em Janeiro de 2013. No Brasil, semanas depois.

Projetos ambiciosos da Starz

“Da Vinci’s Demons” (Uma série sobre a vida de Leonardo Da Vinci), “Marco Polo” (Uma série sobre as aventuras do explorador Marco Polo) e "Black Sails" (Uma série sobre piratas que vai ser produzida por Michael Bay).



Nunca tinha lido a respeito. E não sabia do que se tratava o filme. Confesso que sou daqueles que gosta de saber o básico sobre o longa antes de assisti-lo e torço para ser surpreendido depois da sessão. Mas Perfume de Mulher (Scent of a Woman) sempre foi um filme que aguçou minha curiosidade. Talvez por ter ouvido falar dele bastante na época de faculdade.

Dirigido por Martin Brest (Contato de Risco, 2003), protagonizado por ninguém menos do que Al Pacino (Wilde Salomé, 2011), e Chris O'Donnell (Grey’s Anatomy) a produção é um clássico do cinema que estreou em 1992. Trata-se da refilmagem de um longa italiano de 1974. Muitos dizem que está neste trabalho a melhor atuação do ator nova-iorquino, descendente de italianos, Al Pacino.

Perfume de Mulher gira em torno de alguns poucos atos na vida do tenente-coronel reformado Frank Slade (Al Pacino). O homem é um personagem frustrado por ter perdido a visão na Segunda Guerra Mundial. Logo no início do drama ele conhece o jovem Charlie Simms (Chris O’Donnell) um jovem que decide trabalhar como acompanhante do coronel em troca de dinheiro para se manter estudando.

Os dois partem, sem que nenhum saiba, para o melhor fim de semana de suas vidas. O local é Nova York, no melhor hotel e restaurantes da cidade. Conversa vai conversa vem, ambos se interessam pelos problemas e histórias um do outro. Aí que mora o ponto central da trama. Alvo genial do roteiro.

Com um título que sugere apenas o relato da história de uma pessoa que tem um olfato apuradíssimo, Perfume de Mulher vai além e consegue envolver outras discussões como: até que ponto existe ética, autenticidade, amor pelo próximo, maturidade mesmo na pouca idade e quando se está decidido a deixar de viver?

O filme se deixa envolver em valores culturais e sociais. E com certeza é uma aula de ética e cidadania que traz uma reflexão significativa sobre a vida social na escola, no trabalho e em família.  A figura de Simms representa a do jovem que tem a personalidade testada pela pouca idade.

O que faz um homem vender ou não a alma para livrar a própria pele? A frase dita por Frank, representa bem o teste por que passa o jovem. “Há dois tipos de pessoas neste mundo: as que resistem e enfrentam a realidade, e as que procuram se proteger. Se proteger é melhor”.  Enquanto que em outro momento, a frase "Não há próteses para um espírito amputado”, também proferida pelo personagem de Al Pacino não consegue resumir que tipo de homem Frank é. Por fim, a frase “pode se viver uma vida em um momento”, sintetiza o filme Perfume de Mulher, que é sem dúvida um clássico do cinema por nos fazer pensar sobre o verdadeiro sentido da vida.




A terceira temporada de The Walking Dead se mostra cheia de polêmicas e um roteiro inovador no que diz respeito às duas primeiras. À medida que o grupo de Rick procura sobreviver, os zumbis os acompanham em busca de carne fresca. Isso é um fato desde a primeira temporada. Neste âmbito, novos personagens apareceram e a história ganha mais corpo.

Michonne, a caçadora de zumbis, é uma delas. Introduzida no último capítulo da segunda temporada, ela salvou a vida de Andrea. Também apareceu o governador, que deverá causar muitos problemas a Rick e seu grupo, pois ele também lidera um grupo de sobreviventes.

Até o momento Michonne e o governador são os dois personagens de maior destaque na nova temporada. Sem falar, é claro, da rápida participação do grupo encontrado no presídio.  Além das novas aparições, a volta do Marle Dixon, também deverá causar muitos problemas à temporada. Ou seja, tudo indica que teremos capítulos cheios de altos e baixos, discussões, brigas, mortes e polêmicas, entre os dois grupos. A quantidade cada vez maior de zumbis e a falta de infraestrutura no mundo para a sobrevivência, por sua vez, também serão chaves na temporada.

 Lori grávida, um marido que não dá mais a mínima para ela, juntamente com um filho que parece gostar de viver o apocalipse zumbi, e um Hershel Greene sem uma perna. Estes são mais alguns ingredientes que irão tornar o momento mais difícil para todos.

E o que falar do novo caráter do líder do grupo, Rick Grimes? O ambiente, a vida, a situação, e até um empurrão de Shane estariam influenciando a sua nova personalidade? Sim, ele mudou. Está mais agressivo, decidido. Tem mais cautela e cuidado com o grupo e se protege dos sobreviventes que estão aparecendo. A morte de Shane também deu mais espaço para T-Dog, Carol, Glen e Maggie. Estes passaram de meros coadjuvantes para protagonistas diretos, juntamente com Rick.

Ainda estamos apenas no início da temporada, mas, com tudo isso, teremos muita polêmica entre os grupos e os personagens. A convivência no caos será a maior dificuldade para se viver neste mundo próximo do fim. Assistamos, pois, como se desenvolve The Walking Dead. Até agora se foram três episódios. Nesta nova temporada estão previstos 16 capítulos.



Na terceira idade, Arnold Schwarzenegger, 65, parece estar mesmo sendo provado. Além de Conan que deve estrear em 2014, já no ano que vem ele começa a filmar O Exterminador do Futuro 5.

“Ainda não posso falar muita coisa, eles querem que seja mantido tudo em segredo. Mas posso dizer que começo as filmagens (Exterminador) no ano que vem e este será um dos filmes mais difícieis que farei na minha carreira. Serão seis meses só de filmagem. Então treinarei e ficarei na melhor forma física possível antes de começarmos a filmar“, disse Schwarzenegger.

Já em Os Mercenários 2, foi possível ver que a forma física dele melhorou muito, desde que deixou o governo da Califórnia, EUA.


 Mesmo tendo consciência que não verei um milagre acontecer do dia para a noite, que o novo prefeito, Júnior de Sousa Otsuka, não poderá fazer tudo o que anseia o povo grajauense nos próximos quatro anos, eu comemorei a vitória do último dia 7 de outubro, para a Prefeitura Municipal de Grajaú. Uma data histórica que ficará guardada para sempre na memória do nosso município. Não ostento a pessoa que foi eleita, pois não a conheço, embora já o tenha entrevistado quando eu iniciava o curso de jornalismo, em 2006. Venho destacar aqui a necessidade maior do sistema democrático: a alternância de poder.

Passados 30 anos, esta é a segunda vez que o veterano político Mercial Lima de Arruda perde uma eleição municipal em Grajaú. A primeira foi em 2001, quando, após o mandato de João Pedro Ferreira Neto (1997-2000), não conseguiu eleger sua irmã, Raimunda Arruda, que perdeu para Maria Bernardeth Nogueira, filha do seu ex-rival político Milton Gomes.

Mudar o quadro político depois de tantos anos é um fato de extrema importância para Grajaú, porque à população serão apresentadas novas ideias, novos compromissos do governante e sua equipe de secretários, e Grajaú será impulsionada pela segunda arma mais forte do nosso povo, que é cobrar o que é do seu direito: um município bem cuidado, salários pagos em dia, inovação no setor industrial, cultural, tecnológico, social. Não que a cobrança não estivesse nas mãos da população durante os dois mandatos do prefeito Mercial, mas, quando há alternância de poder, a autoestima retorna junto com a esperança; novas fórmulas são disponibilizadas para o povo se aproximar do prefeito e com isso se abre uma nova discussão pelo bem da sociedade.

Quando os 18.972 eleitores grajauense disseram sim à mudança, eles se posicionaram contra o comodismo, a mesmice, almejando que as promessas de palanque e os compromissos de governo sejam cumpridos. Merece ênfase o compromisso do povo grajauense em levantar a bandeira da renovação. Muitos podem até não concordar que quatro anos não é o bastante para desenvolver um governo, mas é disso que o nosso país precisa urgentemente. Se aplicado este conceito pelo próprio povo, a corrupção deste país é desmantelada e dá lugar às necessidades do município.  Esse fato é verídico e comprovado, uma vez que nossos candidatos não teriam mais como fazer compromissos de longo prazo com empresários em troca do financiamento de suas campanhas.

Basta de governos que se estabelecem no plano político. Precisamos renovar a cada quatro anos. Concordar que se em um mandato não foi feito, em oito também não o será, tendo em vista que o prefeito se preocupará no segundo momento em pensar no seu sucessor e na nova campanha que terá que desenvolver para elegê-lo. O segundo tempo serve para manipular a consciência frágil do nosso povo menos alfabetizado com o objetivo de tentar perdurar no poder até que chegue sua vez de sentar novamente na cadeira mais importante do Paço Municipal.

É importante ficar claro que a partir de agora tem início um novo começo em Grajaú. Precisamos perceber desde já o que será a prioridade do novo governo: educação, saúde, segurança, lazer? Ao longo do mandato é inevitável comparar com o governo anterior e avaliar para podermos fazer projeções de um futuro que tem prazo definido: 2016. Retroceder, jamais. Temos que caminhar fixos no horizonte e pensando numa Grajaú cada vez melhor para nossos filhos e netos.

Câmara Municipal

No plano legislativo a população grajauense também disse não àqueles que já foram vereadores um dia: Zezinho do Dimas, Neto Carvalho, Malagueta, Isac Braz. Outros que já foram um dia, porém, retornaram. Alguns até por meios ilícitos, mas o importante aqui é saber que a consciência do povo mudou radicalmente nos últimos quatro anos. A juventude, de modo especial, teve contribuição fundamental. E a comemoração maior é essa: saber que o bem mais valioso de Grajaú evoluiu e mostrou nas urnas que precisa e exige qualidade de vida, sob pena de optar pela mudança, novamente, daqui a quatro rápidos anos.



Assisti o primeiro episódio da sétima temporada de Dexter. E confesso: não foi fácil ter que encarar que todos os segredos do personagem principal, Dexter Morgan (Michael C. Hall) foram descobertos em apenas um único capítulo. Os fãs entenderão do que estou falando. Assisto ao seriado há pouco mais de dois anos e não consigo acreditar que simplesmente tudo termina em uma única temporada.

Trata-se de uma pergunta que não poderá ser respondida agora. Mas já posso afirmar que não começo a assistir esta sétima temporada com a mesma adrenalina e suspense criados nas seis passadas. A curiosidade, porém, continua a mesma, ou maior. Por outro lado, não acredito que o seriado perderá a qualidade e mistério neste novo momento de Dexter. Basta relembrar um pouco a trajetória do protagonista: começou com uma namorada, Rita Bennett (Julie Benz); casou e por último teve um filho. Mesmo assim, o serial killer sempre conseguiu dar um jeito para continuar o seu trabalho obscuro com a mesma perfeição desenvolvida nos primeiros episódios. Ao contrário do que os fãs pensavam, depois de passar por vários problemas de uma pessoa normal, o personagem só ganhou força.

A partir de agora o seu ofício secreto será bem mais complexo e emocionante (ou não) tendo a honesta, inteligente e brava Debra Morgan (Jennifer Carpenter) na sua cola. Com tudo acontecendo ao mesmo tempo, os novos episódios com certeza darão bem mais trabalho para a produção do seriado. Não posso deixar de comentar que a série tem um tempo de vida definido e esta é a penúltima temporada. Informação que indica que caminhamos para um desfecho próximo. Será este é o início do fim de Dexter?



Depois de ser indicado ao Oscar, ‘O Palhaço’ foi consagrado com 12 dos 13 troféus Grande Otelo, a que foi indicado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A premiação aconteceu na noite desta segunda-feira, 15, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O longa-metragem que conta a história de Benjamin, o palhaço Pangaré (Selton Mello) venceu nas categorias melhor filme de ficção, diretor, ator (Selton), ator coadjuvante (Paulo José), roteiro original, fotografia, montagem, direção de arte, maquiagem, figurino, trilha sonora original e júri popular.

Selton tem 30 anos de carreira como ator e menos de 10 como diretor. Ele é mineiro de Passos e tem 39 anos. Em 2006 dirigiu o curta “Quando o tempo cair”. ‘O Palhaço’ vendeu cerca de 1,5 milhão de ingressos e foi alçado à condição de blockbuster.

Leia a crítica ao filme. Clique aqui




30 de maio de 2013. Esta é a data de estreia de Faroeste Caboclo. Dirigido pelo brasiliense René Sampaio, 37, estreante em longas, com Roteiro do escritor Paulo Lins (autor do livro Cidade de Deus), o filme conta a história de João de Santo Cristo. A base do filme vem da letra de Renato Russo, que ganhou notoriedade nos anos 1980 em uma das canções mais famosas da Legião Urbana.

As filmagens de Faroeste Caboclo foram encerradas em 2011 e sua estreia estava programada para o dia 26 de outubro próximo. Problemas com a captação de orçamento necessário para finalização do longa, no entanto, fizeram com que a estreia tivesse a data remarcada.

Faroeste Caboclo é um dos filmes mais aguardados dos últimos anos. O longa é estrelado por Fabrício Boliveira (João de Santo Cristo), Isis Valverde (Maria Lúcia) E Felipe Abib (Jeremias). A história de João de Santo Cristo se passa em Brasília. Ele se apaixona por Maria Lúcia e logo tem que disputar o seu amor com o traficante Jeremias.

Curiosidade da canção

Faroeste Caboclo, a canção, foi composta por Renato Russo em 1979, quando ele tinha apenas 19 anos, mas lançada somente em 1987, no álbum “Que país é este”. João de Santo Cristo, o protagonista da história é um rapaz pobre do interior da Bahia que se erradica em Brasília no fim da década de 1970. Ao apaixonar-se pela linda Maria Lúcia, ele se arrepende de todos os seus pecados” como bem diz a letra numa de suas frases mais famosas; porém, o arquirrival do coração da moça assassina o sonhador nordestino no duelo mais famoso do rock nacional.

A letra tem 1239 palavras, 168 versos e 9’03’’.

Curiosidades do filme
Para dar vida à canção nas telonas, Sampaio criou novos personagens. Além de João, Maria Lúcia e Pablo, há um senador e um policial corrupto.

Trabalhos do diretor
Um dos curtas de maior sucesso de René Sampaio é "Sinistro" (2008) que conta a história de uma homem que entra num táxi para encontrar uma cliente. Um acidente 'sinistro' acontece e, diferentes personagens apresentam alguma conexão com a história.  Outro trabalho do diretor é o curta ‘Contatos’ que narra a história de detentos de uma penitenciária de segurança máxima que realizam seu sonho de liberdade ao serem abduzidos por uma nave espacial. A missão deles: copular com alienígenas e repovoar o planeta Lipus. ‘Antes do Fim’, por sua vez, é um curta que aborda a história de pessoas idosas que fazem uma reflexão sobre o que fariam se pudessem voltar a viver. 




Imagine um filme cujo objetivo é fazer marketing belicista, mostrar que é possível transformar homens comuns em heróis de guerra, transmitir à juventude uma mensagem de coragem e de que é preciso tomar a decisão de defender a pátria nem que para isso seja preciso sacrificar a própria vida. Tudo isso sem ser sensacionalista, com inteligência e objetividade. Este é o filme Ato de Coragem - Act of valor (2012), dirigido pela dupla Mike McCoy e Scott Waugh.

O longa-metragem de 1h50, é baseado em fatos e, logo nos primeiros minutos faz questão de destacar isso: “Este filme é baseado em atos reais de bravura”, frisando o seu objetivo e o seu foco. O roteiro mostra a que veio fazendo um convite aberto de alistamento de jovens americanos para a elite da marinha americana, os conhecidos Navy SEALs.

“O meu pai dizia antes de morrer que o pior em envelhecer era que se tornava difícil proteger aquilo que realmente interessava: honra, liberdade, justiça e família. Estas coisas são sagradas”, continua uma voz paterna que emociona. Ato de Coragem narra a história de um grupo de militares que tentam resgatar um agente da CIA, Lisa Morales (Roselyn Sanchez) que foi sequestrada. Para isso, eles são enviados às Filipinas. Para dar maior sensação de realidade, o elenco conta com a participação mais que especial de verdadeiros oficiais da Marinha americana.

O tom patriótico é ponto chave de Ato de Coragem. Tudo no filme é direcionado a esta mensagem: a voz do narrador, a trilha sonora melancólica, as imagens panorâmicas, a bandeira americana que tremula, a emoção dos personagens envolvidos e, claro, com tudo isso, o telespectador acaba sendo manipulado e envolvido na mensagem. Por outro lado, é preciso acentuar que o filme não omite de forma alguma o lado ruim da guerra: desde as cenas de tortura sem nenhum espetáculo até as frases quase que poéticas do narrador: “a guerra é um país de vontades, não há espaço para a simpatia. Se não está pronto para desistir de tudo, você já era”. No entanto, faz questão de reforçar o que seria o lado bom de ir para o fronte: “melhor do que isso é ser pai”.

Ato de Coragem é um filme com cenas reais que não faz sensacionalismo com centenas de explosões, como nos filmes de heróis dos quadrinhos, munidos de seus superpoderes. O foco jamais é abandonado, mesmo nos minutos finais antes dos créditos. “Este filme é dedicado a todos os homens e mulheres que se sacrificaram pelos seus países como guardiões da liberdade contra o terrorismo e tirania... e para todos aqueles que irão ser chamados no futuro. Na bravura existe esperança”.

O convite foi feito. Mas será que os jovens americanos o aceitaram? Fica a pergunta no ar.


A 85ª edição do Oscar terá o filme O Palhaço, dirigido por Selton Mello, como representante do Brasil no evento. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira, 20, no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. A escolha foi tomada por uma comissão especial do Ministério da Cultura.

O longa brasileiro concorre na categoria melhor filme estrangeiro. O Oscar 2013 acontecerá no dia 24 de fevereiro de 2013.

Este blog publicou a crítica ao filme em novembro de 2011. Confira aqui 



A Coca-Cola Zero lançou no mês de agosto uma ação de marketing em suas embalagens que estão fazendo grande sucesso entre o público jovem e adulto que consome o produto no Brasil. Ao todo, a empresa produziu embalagens com os 150 nomes de pessoas mais comuns em nosso país. Com o tema “Descubra a Sua Coca-Cola Zero”, as versões em lata, garrafa 600 mililitros e 2 litros descartável estão sendo vendidas em mais de 500 mil pontos.

Trazer o consumidor para participar ativamente da campanha é foco da nova jogada de marketing da empresa que, ao adotar os nomes mais comuns dos brasileiros em suas embalagens, faz o consumidor se vê no produto e se identificar com a marca. E pode apostar, muita gente guardará a embalagem com o seu nome. A jovem da foto, por exemplo, levou um susto ao encontrar a sua latinha personalizada, antes mesmo de saber da campanha. "Quase dei um grito de desespero quando vi que meu nome estava escrito lá. Comprei na hora, é obvio, afinal não é sempre que vejo meu nome estampado em algum lugar... por exemplo, nunca encontrei um colar de nome com o meu", conta em seu blog http://www.mundolillac.com/2012/08/coca-cola-zero-voce.html

Não encontro o meu nome...

Aqueles nomes que não foram contemplados no projeto podem participar de votação na página da Coca-Zero no Facebook https://www.facebook.com/cocacolazero que escolherá 50 novos nomes a serem estampados nas embalagens. Na TV a campanha está sendo veiculada através de filmes que contam pequenas histórias de jovens comuns que “quanto mais” aproveitam uma situação (aventura, balada, namoro, paquera, etc) “melhor” torna-se a sua seu momento, sua vida. Por isso as embalagens trazem nomes de pessoas e destacam que, “quanto mais Juliana,” por exemplo, “melhor”. Com o objetivo de lançá-los como elementos fundamentais da campanha.

Nas redes sociais a ação tem feito sucesso com aplicativo disponível para os usuários do Facebook personalizarem garrafas ou latas com o seu nome. Neste endereço www.facebook.com/Coca_Cola_Zero_App você consegue criar sua lata e enviar para os seus amigos que poderão curtir, comentar e compartilhar.




Para um drama-romance prender o espectador por 167 minutos ele tem que ser no mínimo muito bom: ter um roteiro bem estruturado, fotografia beirando ao excelente, atuações de tirar o fôlego, um toque de humor e a dose certa de emoção. O curioso caso de Benjamin Button (2009), dirigido por David Fincher (Millenium – Os homens que não amavam as mulheres – 2012 e A Rede Social – 2010), adaptado do livro de Francis Scott Key Fitzgerald (1896 – 1940) cujo título original é The curious case of Benjamin Button, tem um pouco de cada ingrediente.

O filme que se passa em Nova Orleans, EUA, em 1918, conta a história de uma criança que nasceu com aparência e doenças de um idoso de 80 anos de idade que, ao invés de crescer e envelhecer, até determinado momento cresce e rejuvenesce. Pela aparência assustadora a criança é abandonada pelo pai que pensou se tratar de um monstro. A mãe morre no trabalho de parto e a criança, coincidentemente ou não, é deixada na porta de um lar de idosos. Queenie (Taraji P. Henson) o encontra e cuida dele. Daí em diante, o longa gira em torno da aparência, desafios, emoções e superações na vida de Benjamin (Brad Pitt).

Posso dizer tranquilamente que o filme consegue prender o espectador à tela por quase três horas, porque a produção fez uma conexão certeira entre literatura e cinema. Cada fase da vida de Benjamin é tratada de tal maneira que passam despercebidos os outros personagens do drama. Exceto quando falamos de Daisy (Cate Blanchett) paixão e companheira que mudaria a vida de Benjamin para sempre.

O roteiro do longa é outro questão que merece ser deslumbrado aqui. O trabalho da dupla Eric Roth e Robin Swicord sem dúvida foi essencial para que a história ganhasse corpo sob a atuação dos personagens centrais. Objetividade, naturalidade nas ações, foco em etapas importantes da vida de Benjamin, maquiagem perfeita e uma preocupação fora do comum com o psicológico de Benjamin estão entre os pontos de maior destaque do filme.

Mesmo sendo um filme longo, Benjamin Button consegue surpreender porque atinge o objetivo proposto na obra de Fitzgerald : emocionar o público com uma história original que parte da vida de um ser humano que, mesmo incomum, poderia ser qualquer pessoa. São justos, portanto, as indicações e prêmios ganhos: Melhor filme – Drama; melhor ator (Brad Pitt); melhor trilha original (Alexandre Desplat); melhor roteiro (Eric Roth); melhor diretor (David Fincher). Ah! Só para deixar curiosos aqueles que ainda não assistiram, o final é simplesmente espetacular. Sei que é um clichê dizer isso, mas quando assistir você entenderá a minha colocação.


Parecem milhares de abelhas luminosas movendo-se sobre a superfície da noite, mas o vídeo que vocês vão ver é uma observação ao longo de 24 horas — e condensada em apenas 1 minutos e 11 segundos — das rotas dos grandes aviões de carreira mundo afora, como vistas desde um satélite no espaço.

No vídeo, em velocidade multiplicada, a luz do dia faz seu movimento normal movendo-se do Oriente para o Ocidente, à medida que a Terra gira em torno de seu eixo. Pode-se observar o intenso o tráfego de aeronaves deixando a América Norte e em direção leste para chegar ao Reino Unido e ao restante da Europa pela manhã e, mais tarde, durante o dia, o movimento em sentido contrário.

Como é primavera no Hemisfério Norte, o sol não se põe por um longo tempo na região, e praticamente não se levanta no extremo sul do planeta.

O vídeo foi criado pela escola alemã de engenhariaa ZHAW Technorama.

Fonte: Veja.com 
 
 
 

Nesta terça-feira, 4, a Coca-Cola alcançou a marca de 50 milhões de fãs no Facebook. É a primeira empresa do varejo a alcançar a cifra. Para comemorar, a marca lançou um aplicativo para que os seguidores enviem sugestões de ideias que melhorem o planeta. A Coca-cola irá selecionar uma delas e financiar sua aplicação. O resultado deve ser divulgado no fim de 2013.

No ranking geral, a empresa é aparece na décima primeira posição entre as mais populares do Facebook. Celebridades como Lady Gaga e Michael Jackson já ultrapassaram a atual marca da Coca-Cola.

Acesse o aplicativo aqui


Ação, suspense e uma pitada de romance. Está aí a receita do filme Sem Saída, dirigido por John Singleton (Ritmo de um sonho, 2006) estrelado por Taylor Lautner (Nathan); Lily Collins (Karen) e Alfred Molina (Frank Burton) e um elenco que já protagonizou grandes filmes.

O roteiro se desenvolve em torno da vida de Nathan, um jovem que parece levar uma vida normal com seus pais. Curte os amigos, paquera, toma umas e outras, é estudante e tem dificuldade de controlar ataques de fúria. Mas sem que procure, um fato estranho lhe acontece: ao fazer um trabalho escolar com a vizinha, paixão e colega Karen, descobre através de um site na internet que não é filho biológico de Kevin (Jason Isaacs) e Mara (Maria Bello). Ali poderia ter se rolado uma cena romântica com a vizinha, mas o inesperado acontece: a casa de Nathan é invadida e agora sua vida e a de Karen corre perigo.

Os perseguidores são a CIA e um agente russo que deseja algo que está com o pai biológico de Nathan. A partir daí muita ação e suspense darão sequência ao longa. Mas o que se pode destacar dessas cenas é que Taylor Lautner, que deslanchou sua carreira como Jacob na Saga Crepúsculo, principalmente pela beleza e vitalidade física, não consegue levar nas costas, sozinho, o filme de ação, como o quis o diretor Singleton. Lautner, no alto de seus 19 anos quando fez Sem Saída, não consegue marcar presença nas cenas de ação, com exceção de uma no trem. Somente a beleza e o físico do protagonista não são suficientes para segurar o espectador na história. Ficou parecendo que o longa quis se aproveitar do sucesso de Lautner em Crepúsculo para tentar promovê-lo aos filmes de ação.

Dos atores coadjuvantes, pouco é explorado, apesar de o diretor ter escolhido um elenco de renome, mas em baixa na atualidade no que diz respeito a grandes papéis. O melhor do filme sem dúvida é o suspense que se dá com a fuga de Nathan que leva consigo Karen. Não se sabe até qual momento ele conseguirá se sair dos perseguidores, que por sinal ele passa boa parte do longa sem saber quem são os vilões: CIA ou os russos?

O espectador tem trabalho de entender a história até descobrir o que os perseguidores querem dele. Ação haverá do início ao fim, outro ponto da alto do filme. Mas é preciso dizer que Sem Saída deixa a desejar na atuação de todos os atores, principalmente de Lautner. Trata-se de um filme de ação sem o sal que a história merece porque se exige pouco de grandes atores e destaca-se um jovem em início de carreira a um papel que ele ainda não consegue desenvolver. Talvez em pouco tempo o queridinho de Crepúsculo consiga fazer uma atuação que contente mais do que fãs adolescentes e realmente protagonize com talento filmes de ação como aqueles produzidos na década de 1980 por atores com a cara de mal. Que o diga Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. Ele conseguirá?


Já trouxe aqui no blog alguns exemplos de empresas que acompanham eventos e lançam embalagens personalizadas de acordo com o que há de mais novo e descolado no momento, claro, levando em conta produtos e serviços que têm afinidade com a marca. Desta vez, a Coca-Cola estampa a embalagem da Coca-Zero no Reino Unido com o mais novo filme 007 – Operação Skyfall, 23º longa da franquia.

James Bond (Daniel Craig) é a figura que os consumidores verão nos próximos dias nas garrafas limitadas de alumínio, nas latas e nos rótulos das garrafas PET. O novo 007 tem estreia prevista para 26 de outubro, no Reino Unido. No Brasil ainda não foi divulgado.

Obs: Foi em 2008 que a Coca-Cola estampou, pela primeira vez, o filme 007 em seus produtos, com “007 – Quantum of Solace”.


Os Jogos Olímpicos de Londres acabaram e com eles se foram também para nunca mais voltar os divertidos joguinhos (doodles) no logo da página inicial do site de pesquisas Google. Correto? Negativo.

A corrida de obstáculos, a canoagem, o futebol, o basquete, e tantos outros são facilmente encontrados, e você pode continuar brincando nas tardes de sexta-feira, no próprio trabalho, ou, quem sabe, nos fins de semana quando está de bobeira em casa.

Os doodles têm história

As brincadeiras com o logo do Google não foram invetadas agora. Desde 1998 que eles estão presentes na vida dos internautas do mundo inteiro. "Em 1998, antes mesmo da empresa ser constituída, o conceito de doodle nasceu quando os fundadores do Google, Larry e Sergey, brincaram com o logotipo da empresa para indicar que participariam do festival Burning Man, no deserto de Nevada. Apesar do primeiro doodle ter sido relativamente simples, surgiu a ideia de decorar o logotipo da empresa para celebrar eventos notáveis", escreve a empresa sobre o surgimento dos jogos.

A equipe do Google já criou mais de 1.000 doodles para a sua página inicial em todo o mundo. A empresa sabe do sucesso que seus jogos fazem, por isso, eles podem ser encontrados neste site:

Clique aqui e divirta-se. 

  

Nesta semana, os fundadores do Twitter, Biz Stone e Evan Williams, anunciaram a nova rede social chamada Medium que nasceu no último dia 14 de agosto e tem promessas de ser uma mistura de outras plataformas como o Tumblr pela simplicidade de suas publicações; com funcionalidades parecidas com o Pinterest; pela organização das coleções e pelos destaques dados aos leitores como no Reddit.

Os críticos de redes sociais já chamam o Medium de plataforma com “padrões de qualidades superiores”. No comunicado de apresentação da rede social, Evan afirma que “trata-se simplesmente de uma nova etapa evolutiva” e alfinetou ao dizer que hoje a quantidade continua a imperar sobre a qualidade do que é produzido no ambiente das redes sociais. Tais palavras foram a inspiração para a criação de Medium.

O conceito de coleções está bastante ligado a Medium, seja pelos textos, fotos ou ligações externas. Isso porque toda informação vai aparecer compilada numa coleção e ordenada conforme o maior número de avaliações pelos outros utilizadores, como o que já acontece no Facebook.

“Foi desenhada para permitir às pessoas escolherem o nível de contribuição que eles preferem. Nós sabemos que a maioria das pessoas, na maioria das vezes, vão só ler e ver conteúdos [dos seus amigos], o que é legitimo. Se eles quiserem, podem indicar se algo é bom, dando um feedback para o criador da publicação, aumentando a probabilidade de outros verem a mesma publicação” descreve o co-fundador do Twitter.

Destaque para o botão This is good (isto é bom), no canto inferior esquerdo da página, botão com funcionalidade semelhante ao Curtir do Facebook e o +1 do Google Plus. A nova rede social está em fase final de testes, mas pode ser acessada e já está aberta àqueles que desejam utilizá-la e fazer parte da rede. Um problema, Medium ainda está totalmente em inglês, por isso, irá dá um pouco de trabalho para aqueles que não dominam o idioma conseguir utilizar todas as funcionalidades da rede social.

Acesse em www.medium.com



Nos últimos meses tenho visto as eleições municipais grajauense se transformarem num jogo. Num jogo de interesses e brincadeiras. São pessoas que não avaliam o teor de suas manifestações, sejam antes, durante e depois do processo eleitoral. Por isso, taxadas aqui como perigosas e irresponsáveis. Não tratam o pleito como uma decisão que pode transformar realidades, mas como uma disputa que deixará este ou aquele chateado por seu “lado” não ter vencido as eleições.
 
É lamentável ver que tais manifestações partem de pessoas que tem algum esclarecimento. Imaginem aqueles que jamais estudaram, como tratam as eleições. Afirmações como “é 15 ou 13 neles”; “a taca vai ser feia”; “não tem jeito é 15, é 15, é 15”. O que querem dizer? É um jogo mesmo? E onde ficam as questões essenciais para as mudanças sociais? Onde ficam as discussões para que tenhamos uma praça descente? Um complexo esportivo? Salários com pagamentos em dia, algo que há bastante tempo não vemos em Grajaú?
 
Essas pessoas que tratam as eleições como jogo poderiam contribuir para que esta fosse a disputa mais importante de nossas vidas, pois define nosso futuro. Como munícipes podemos estar daqui a quatro anos, lamentando ter levado questões sérias como simples brincadeiras. É uma pena, pois tais pessoas acham que não dependem do poder público municipal, mas todos, até aqueles que não moram em Grajaú dependem deles. Se não bastasse, eles são os primeiros a dizer depois do pleito, e, ao longo dos quatro anos, que Grajaú não muda, que o município continua o mesmo e que os nossos políticos são bandidos, resguardando de si a responsabilidade ter contribuído para colocá-los no poder que atrasou nossas vidas.
 
Basta de tratar as eleições como simples alimentação do ego. Esse processo vai além disso, pois a política é canalizadora de interesses e objetivos. Na política acontece o processo de formulação de ideias que se transformarão em tomadas de decisões. A democracia é o grau de liberdade e participação dos cidadãos no processo decisório, mas pensando no coletivo. Não dentemos o poder de participar desse processo apenas gritando, seja nas ruas ou nas redes sociais o número do meu candidato como se eu pensasse apenas no jogo que eu transformei em brincadeira por uma simples questão de irresponsabilidade e imaturidade.
 
Nossas brincadeiras hoje podem custar caro amanhã, uma vez que somos os principais responsáveis pela não confiabilidade no sufrágio universal (voto) que, por falhas da própria ferramenta, nos levam a ter eleições manipuladas, das formas mais diversas com mecanismos que vão desde a compra de votos e a propaganda desleal até a adulteração de resultados, que não significam senão uma encenação para dar fisionomia democrática ao regime (João Ubaldo). Além disso, de acordo com o escritor, autor do livro ‘Política’,  “diversos sistemas eleitorais, as qualificações exigidas de eleitores e candidatos e dezenas de outros fatores podem fazer com que as eleições se prestem muito bem a mascarar a ditadura sob a capa da democracia” (1998, 73).
 
Pensemos, pois, em nosso comportamento hoje. Podemos ser responsáveis pelo que será o resultado de nosso município nos próximos dias, meses e anos. Somos parte desse processo e de Grajaú também. Nossas atitudes serão penalizadas pela consciência, caso tenhamos num futuro próximo o mesmo cenário de hoje.


"Ele é um técnico fraco, não sabe convocar, nem escalar um time. Qual o objetivo dele jogando com quatro atacantes e quatro zagueiros? Como ele quer ganhar um campeonato fazendo apenas quatro jogos oficiais antes da competição? Ainda bem que estamos vendo a última partida dele pela seleção". Romário, tipo de comentarista que nunca vamos ver na Globo. Tem que falar mesmo. O papel do comentarista é esse: comentar jogadas, desempenho de jogadores em campo e também do técnico.

Na Rede Globo não vemos uma atuação como a de Romário: falar o que é preciso, mesmo do técnico quando ele vai bem ou mal. Os comentaristas da Globo não falam mais do que um "ele poderia ter feito de outra forma, a escolha dele não é a melhor". Mas questionar como fez Romário, jamais vi na emissora que transmite quase que 100% dos jogos oficiais da Fifa em canal aberto no Brasil.

Alguns podem dizer "mas ele fala agora depois que viu que o Brasil ia perder", mas não foi isso que aconteceu. Quando saiu a lista oficial dos jogadores convocados por Mano, Romário questionou a presença de vários jogadores, inclusive do atacante Hulk. "O Hulk é um bom jogador, que tem futuro, mas ele é um jogador para a Copa do Mundo (de 2014), não para a Olimpíada. Temos vários outros jogadores acima de 23 anos, na minha opinião e de todo Brasil. Tinha que levar um jogador que imponha mais respeito", disse (Veja mais sobre a crítica do Romário aqui). Parabenizo o Romário pelos comentários ao longo da competição. Suas palavras foram válidas em todos os jogos e é isso que nossas transmissões precisam: comentaristas que entendem do esporte, tem cacife para criticar e o fazem de fato.

O Homem Aranha 2012 mostra a veio nesta nova temporada que se inicia com O Espetacular Homem Aranha, protagonizado por Andrew Garfield, ator que ganhou destaque em 2010 ao fazer o filme A Rede Social. No longa-metragem dirigido por Marc Webb, diretor de 500 Dias com Ela (comédia, drama, romance) tem um pitada desses três ingredientes também. Você vai encontrar uma ação com efeitos bem diferentes daqueles a que nos acostumamos com a trilogia O Homem Aranha de Sam Raimi (2002, 2004, 2007).

A diferença também pode ser notada nos novos voos do Espetacular Homem Aranha, nos movimentos ao jogar a teia e no humor que ganhou mais evidência. Sim, você irá rir muito ao ver a história que não é mais do mesmo. O roteiro conta novamente, como no filme de 2002, como nasceu o Spider Man.

O jovem Peter Park é tímido, um gênio estudioso e um apaixonado por Gwen Stacy (Emma Stone) sua nova namorada e amiga do colégio. Após ser deixado pelos pais, ele vive com os tios May (Sally Field) e Ben (Martin Sheen) e o restante dessa história você já conhece: em busca de respostas sobre seu passado e seus pais, Parker é picado por uma aranha no laboratório da Oscorp e, sem querer cria o seu novo vilão Lagarto.

A história um pouco que se repete, pois o novo longa recria um dos maiores heróis em quadrinhos da Marvel. Mas vale a pena assistir essa nova página que é espetacular. E volto a reafirmar: não é mais do mesmo. Destaque para a fotografia do filme nos voos rasantes do novo homem aranha, desde que começa a se descobrir com poderes capazes de subir pelas paredes a saltar de um prédio a outro. Aqui você será surpreendido por boas novidades. Para os que gostam de efeitos especiais, o novo filme pensou em vocês e caprichou nesse quesito. Para os românticos também há espaço com bons momentos entre Parker e Stacy. E o drama também tem momentos fortes do jovem com seus tios.

A versão 3D surpreende quando o Homem Aranha se torna o espectador em primeira pessoa. Aqui você é quem faz voos baixos e altos pelas longas avenidas de Nova York. Por tudo isso, O Espetacular Homem Aranha vale a pena ser assistido.


Foto: Globo.com
 O Brasil colhe nas Olímpiadas aquilo que o nosso governo investe durante os quatro anos que antecedem o evento. Parabéns Dilma, Lula e companhia. Vocês e não nossos atletas que nos decepcionam. Como na educação com nossos professores, para mim nossos atletas são invencíveis porque competem com forças que tiram da natureza humana, simplesmente. Enquanto Michael Phelps comemora 18 medalhas conquistadas ao longo de sua carreira, o Brasil amarga a 25ª colocação e seus quatro bronzes, uma prata e um milagroso ouro.

Não seremos, jamais, uma potência no esporte, porque nosso país não investe em estrutura, nem em educação. Não conseguimos porque nossas universidades estão paradas e não conseguem formar atletas de nível olímpico. 

Os maiores atletas dos Estados Unidos da América são formados na base das escolas e universidades, desde cedo, por isso, conseguem competir com o mundo e levar a metade das medalhas da competição. Nós, no entanto, levamos atletas com histórias parecidas: jovens pobres que com muito esforço e um par de tênis conseguiram vencer depois de muita luta e, quando chegam nas Olimpíadas, se deparam com o que pensavam que não existia: potências esportivas formadas com o máximo de cuidado, uso de tecnologia, preparo adequado, feitos para vencer, somente.

As palavras de César Cielo, após levar a medalha de bronze nos 50 m livre da natação, refletem bem o que a maioria de nossos atletas conseguem expressar quando se veem pressionados a não trazer o ilusório ouro que sempre esperamos para o Brasil: "eu poderia ter feito melhor". Sim, poderia, Cielo. Você e tantos outros guerreiros brasileiros poderiam ter feito melhor, se no início de suas carreiras tivessem tido o apoio necessário. Se nosso país valorizasse a educação e o esporte integral, pois lugar de crianças e jovens é na escola estudando e praticando esporte. Agora é treinar, lutar, e conquistar com suas forças, com o apoio que tem e com a bravura natural desse país. Ah! o choro na foto acima. Olhe, pense e tire suas conclusões.


Se há uma frase que uma empresa jamais pode afirmar para gerenciar uma crise, ela é esta: “A pessoa só fica na TIM porque ela quer. Ninguém é obrigado a ficar na TIM". Foi o que disse o presidente da TIM Fiber, Rogério Takayanagi, que falou em nome da TIM Brasil. O executivo disse ontem que a TIM não é a pior operadora do País e não compreendeu os critérios da Anatel para chegar a essa conclusão. Ele classificou como "drástica" a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de suspender as vendas de novas linhas da empresa em 18 Estados e no Distrito Federal a partir de segunda-feira.

Para o executivo, a competição entre as operadoras força a regulação do mercado. "A TIM, neste momento, é a única operadora que não tem nem fidelização, subsídio ou contrato para a pessoa ficar (na operadora), justificou o executivo.

Takayanagi mostrou-se firme em suas palavras e não hesitou em testar os clientes da TIM no Brasil. Segundo ele, a operadora investe R$ 3 bilhões por ano para melhorar a qualidade do serviço, principalmente para segurar o cliente. "O cliente pode ir para outra operadora na hora que ele quiser." O executivo reconheceu que há falhas na cobertura da TIM e atribuiu os problemas, principalmente, ao crescimento rápido do serviço. "Uma rede de celular em um País que cresce como o Brasil é normal que funcione hoje, mas aí, quando constroem um prédio do lado da sua casa ou um shopping novo, o volume de tráfego é maior. Obviamente, a rede para de funcionar e o nosso trabalho é colocar uma nova antena perto da sua casa", disse.

A TIM entrou ontem com um mandado de segurança contra a decisão da Anatel para tentar evitar a suspensão das vendas. Segundo Takayanagi, a "esperança" da empresa é obter uma decisão favorável na Justiça antes de segunda-feira. Mas, se não for possível, a TIM respeitará a decisão do órgão. "O mandado de segurança não é uma afronta à agência. É uma tentativa de defender a operação", disse.

O superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos, disse ontem que o encontro com a diretoria da TIM na quinta-feira foi "tenso". "Eles acham que não deveriam ser punidos", afirmou.

Conclusão: a crise na TIM poderia ser resolvida apenas com a defesa da empresa contra a decisão da Anatel. Não havia necessidade de incluir o cliente no momento em que a operadora está por baixo. Ao invés, ele deveria apenas ter atribuído os problemas ao crescimento dos serviços e do país sem jogar a decisão de permanecer ou deixar a operadora nas mãos do cliente. Tal decisão é óbvia é não merece ser levada em público. Seria mais conveniente ter partido para afirmações que garantissem a resolução do problema e não testar o corte dos próprios pulsos.

 Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.


“Palmas, casa da Missão do Brasil”. Era uma das frases mais divulgadas antes de acontecer o 3º Congresso Missionário Nacional na capital Tocantina, de 12 a 15 de julho. Além disso, apenas dados sobre a cidade, o estado, sua população, cultura e clima. O básico para quem se desloca a um lugar desconhecido.

Amanhece o dia 12 de julho e lá estamos nós, profissionais jovens e também experientes, cerca de 10 comunicadores/jornalistas, prontos para começar o trabalho de Assessoria de Imprensa e redação do evento. A princípio, vi uma equipe distante, pois não conhecia mais do que dois de seus integrantes. Mas tudo bem.

O ritmo do Congresso começou, e nós, cada um a seu modo, mas procurando colaborar com o colega, começou a desenvolver os trabalhos a que se pôs à disposição: escrever, entrevistar, fotografar, filmar, publicar. A internet, no primeiro dia, nos deixou atordoados. “Como pode, um Congresso Nacional estar sem internet?”, questionavam alguns. Mas, ainda estávamos nos ajustes finais para começarmos, de fato, a trabalhar de verdade.

A partir do segundo dia com internet, os integrantes da equipe já sabendo qual seria seu trabalho, os resultados começaram a aparecer. O que parecia difícil no início começou a ganhar forma e o trabalho em equipe caminhou com bastante harmonia. Se havia uma dúvida, logo as perguntas apareciam. Se havia uma proposta de entrevista com alguma personalidade ou com figura que, de algum modo se destacou no evento, logo partilhávamos e assim a Assessoria de Imprensa do 3º Congresso Missionário Nacional conseguiu desenvolver com êxito o trabalho. Os resultados: a produção de 39 matérias, 23 vídeos, envio de releases diários e 2700 fotografias.

O que posso dizer do resultado final de cinco dias de trabalho juntos é que, além dos números, produzimos com qualidade, pelo amor à missão e querendo alcançar os mais distantes irmãos que estiveram em sintonia com Palmas durante o Congresso. O espírito que conseguimos manter deve ser levado adiante, onde quer que estejamos trabalhando, pois ele contém a fórmula necessária para uma equipe dá certo: companheirismo, partilha, sintonia, disposição, ousadia, oportunismo. Esse é o diferencial de um trabalho com espírito de equipe. Valeu a pena e a missão continua.





Eu venho de um estado onde o pouco é muito comemorado porque o povo está acostumado com o nada. Venho de um estado onde os políticos são habituados a pensar em si mesmos (não é muito diferente do restante do país); eles são vereadores, secretários e prefeito. Aproveitam do pouco tempo nestes espaços para promover seus familiares, formar seus filhos, elevar a si mesmos. Quando terminam os quatro anos de mandato eles não querem deixar os potes de ouro para seguir outros caminhos. É uma doença passada de pais para filhos; quanto mais eles têm, mais querem. Passam quatro, oito anos no poder. Quando pensamos que eles estão indo embora, a carta na manga está preparada há tempos. Há outro substituto para seguir em seu lugar.

Venho de um estado onde a inauguração de uma simples iluminação pública que demorou anos para ser inaugurada é comemorada da mesma forma que uma pessoa humildade comemora a sorte de ganhar na mega-senha; como se a seleção brasileira tivesse vencido uma Copa do Mundo de Futebol, mas, na verdade, trata-se apenas uma iluminação mal acabada. A rua em que mora minha família (pais e irmãos) espera há mais de quatro anos pela conclusão de um calçamento em pedras; Isso é resultado de uma política que não dará certo nunca por que a democracia não existe e nunca existirá.

Foto: Atual prefeito de Grajaú-MA, Mercial Lima de Arruda, dando uma de ovelha para o povo que aceita o carinho de bom grado.





As inscrições para o Comunicar Brasil 2012 já estão abertas. Este ano, o evento que acontece de 22 a 24 de agosto, discute o tema “Comunicação e responsabilidade social” e conta com várias atividades como palestras de renomados profissionais da comunicação, mesas redondas e oficinas. 

A organização do evento justifica o tema de 2012. “Responsabilidade social não é apenas um termo que está na moda. É uma estratégia de gestão, uma maneira de conduzir negócios e relacionamentos. Trata-se de um comportamento ético das instituições com todos os seus públicos. E, baseado neste conceito, a comunicação busca empenhar-se na construção de uma sociedade mais justa e igualitária em meio a novos paradigmas”.

Entre os destaques do evento está a mesa redonda “reputação e responsabilidade social na comunicação institucional” com o jornalista Jorge Duarte, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, autor do livro Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia; além de Hugo Paiva, da diretoria de Marketing do Banco do Brasil e Robson Amorim, analista de Marketing do Shopping Conjunto Nacional. 

O âncora da TV Record Brasília, Luiz Carlos Braga, irá palestrar sobre “O papel social do jornalista”. As atividades das oficinas também estão bem variadas com animação, imagem e coberturas especiais em TV, técnicas de comunicação digital para jornalistas, relações públicas e publicitários, telejornalismo moderno.

As inscrições seguem abertas até o dia 20 de agosto, sendo que as taxas variam: de 1º a 31 de julho, R$ 70,00; de 1º a 20 de agosto, R$ 90,00. O Congresso é uma realização da Nacional Press.

Local: O Comunicar Brasil 2012 será realizado no auditório do Parlamundi, na LBV.
O endereço é SGAS 915 Sul Lotes 75/76 - Parlamundi da LBV.

Inscrições, aqui. Mais informações aqui.


Veja como foi o Comunicar Brasil 2011

As oficinas têm vagas limitadas.


Pegando uma carona na segunda maior festa folclórica do Brasil, a cerveja Skol acaba de lançar uma embalagem exclusiva em comemoração ao Festival de Boi Bumbá de Parintins (AM), festa que tem início hoje, 29 de junho. A edição especial retrata a rivalidade dos bois Garantido e Caprichoso.

Uma novidade é que pela primeira vez a embalagem muda seu color code adotando as cores azul (Boi Caprichoso) e vermelho (Garantido). As novas latas (cerca de um milhão de unidades) circulam durante os três dias de festa, exclusivamente no evento.



Hoje, 29 de junho de 2012, tem início em Parintins (AM) uma das festas de maior rivalidade do Brasil. Trata-se da festa do Boi Bumbá. Teve início em 1964 e atualmente é tida como o 2º maior festival folclórico do país. De um lado Garantido, o boi que surgiu em 1913, leva como símbolos o coração e a cor vermelha: “Capriche no seu que eu garanto no meu”, resposta antiga, que faz menção à rivalidade e mostra o tom da brincadeira amazonense. 

Do outro lado está aquele que provocou: “Vou caprichar no meu Boi”. Caprichoso simbolizado pela estrela e a cor azul, surgiu em 1925, fruto do pagamento de uma promessa de um cearense radicado no Amazonas. 

Dinâmica do espetáculo

Acontece dentro de uma arena circular. Os espectadores acompanham a festa, participam nas arquibancadas, mas somente quando o seu boi está brincando. A galera do contrário (torcida do boi adversário) neste momento, permanece em silêncio. Ambas as galeras também ensaiam coreografia para o desfile.

O Boi Garantido luta este ano pelo 29º título. Já o Caprichoso conta com 19 títulos, sendo que conquistou o último em 2010.



Correio Braziliense
Delegado é preso no DF e delegada, afastada


Folha de S.Paulo
PT perde Erundina e gera crise após se aliar a Maluf

O Estado de S.Paulo
Foto de Lula com Maluf faz Erundina desistir de ser vice

O Globo
Até Vaticano consegue esvaziar o documento final da Rio+20

Valor Econômico
Acordo final posterga as decisões para 2015

Brasil Econômico
Texto final da Rio+20 deve sofrer mudanças de chefes de estado

Estado de Minas
A vitória da impunidade

Zero Hora
Motoristas deixarão de pagar pedágio em 15 praças no RS

Agora S.Paulo
58.268 vão receber atrasados do INSS no dia 10 de julho




O dia de hoje reserva verdades e mentiras, surpresas e evidências que nos fazem questionar a existência, Deus, o próximo. O que é a vida senão o nosso presente com expectativas futuras e lembranças passadas? Estou aqui hoje, amanhã não estarei por que a vida é isso: passageira com seus altos e baixos, bondade, crueldade e indiferença, regida pelas regras impostas pela sociedade, a religião, as instituições e Constituição. 

O mais estranho e complexo é tentar entender por que esses obstáculos fazem com que algumas pessoas se sobressaiam a outras se para o espírito e para a razão somos todos iguais. Querer dominar tudo isso é olhar para dentro de si e alimentar o espírito com respostas que jamais teremos. Essa inquietude faz do homem um ser diferente, superior, inferior, alegre, triste, jamais realizado, porque é justamente essa inquietação que o consome dia após dia. 

No fim, seremos apenas o resultado daquilo que a mente fez com seu corpo e sua alma, vivos ou destruídos para todo o sempre como cinzas que o cristianismo chama de pó da vida, um nada que só existiu para o fim ou para passar por tudo isso e obter um resultado racional, matemático que nem sempre leva o ser à felicidade.




Aprendi na faculdade de comunicação social, jornalismo, que “a sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público, não espetáculo (Alberto Dines)”; que “só existem duas maneiras de fazer carreira em jornalismo: construindo uma boa reputação ou destruindo uma (Tom Wolfe)”; que o jornalismo “não tem que agradar ao dono, ao político, a nós mesmos. Tem que agradar ao público (Ricardo Kotscho) e ainda que a profissão veio para satisfazer os aflitos e afligir os satisfeitos.

O trabalho de Décio Sá, o jornalista que cobria política para o Jornal O Estado do Maranhão e blogava por conta própria, assassinado covardemente na noite de segunda-feira, 23, no bar Estrela D’alva, na Avenida Litorânea, em São Luís (MA) era dessa linha. Sem dúvida, foi a causa do seu fim. Ele era um encalço na vida de muitos políticos maranhenses que não o suportavam. Bastante lido, admirado e amado por muitos e odiado mais ainda, o seu blog http://www.blogdodecio.com.br/ denunciava desde políticos corruptos a assessores do Tribunal de Justiça do estado.

Seu trabalho, como diz a frase acima, afligia os satisfeitos do Maranhão e isso já estava injuriando poderosos há tempos. O secretário de segurança pública do Maranhão, Aluísio Mendes, suspeita que o assassinato do jornalista tenha ligação com o caso Fernanda Lages. Nos últimos dias Décio vinha publicando reportagens de um possível envolvimento de políticos maranhenses com prostituição de luxo no estado vizinho, Piauí. Segundo as evidências, Lages teria sido jogada de um prédio, de uma altura de oito metros. Ela foi encontrada morta no dia 25 de agosto do ano passado. Para ajudar nas investigações do caso, foi presa sua amiga, Nayra Veloso. Já se sabe que Nayra é conhecida de deputados maranhenses, inclusive um deles bancou advogado para a sua defesa.

Décio publicou sobre Fernanda Lages em seu blog com bastante crítica, como costumava fazer em casos polêmicos. Veja trechos de uma de suas reportagens sobre o assunto. "Pode causar surpresa no meio político local o nome dos dois deputados investigados pela Polícia Federal do Piauí por suposto envolvimento na raparigagem em Teresina desde que estourou o caso da morte da estudante Fernanda Lages. Os dois parlamentares não seriam os que a imprensa maranhense vem informando. Ambos são novinhos, metidos a santinhos, sendo um deles casado. Ai, ai, ai, ai… Tem gente que vai apanhar em casa".

O Maranhão acaba de perder um jornalista combativo e qual a resposta de nossa sociedade? Sem dúvida, a voz de Décio Sá contribuiu para que os poderosos não tivessem mais respeito com o povo maranhense, mas não foi o bastante. Sua carreira terminou precocemente. Não foi calado um jornalista, mas a liberdade de imprensa. 

Quer dizer que é um aviso para os próximos que publicarão sobre os esgotos de nosso estado, país? Jornalismo sem investigação e denúncia não é jornalismo. É relatório. As pessoas devem se manifestar sobre esse triste fim. Não basta os empresários se juntarem para pagar 100 mil reais a quem identificar o mandante do crime, pois de criminosos o país está cheio, inclusive ocupando cargos importantes que guiam nossa sociedade. É preciso mais. O que nossa justiça vai fazer? A sociedade precisa pressionar nossos representantes no legislativo, executivo e judiciário. Esse assassinato não pode mais uma vez cair no esquecimento, sob pena de nós pagarmos futuramente pela omissão com a morte de mais pessoas que lutam todos os dias por uma sociedade mais justa e igual para todos. A morte de Décio Sá reafirma a falência de nosso sistema democrático.


A Revista Bravo da Editora Abril trouxe neste mês de abril de 2012 uma de suas melhores capas desde que assino a publicação. O ator Antonio Fagundes foi fotografado por Daniel Klajmic. Na imagem, ele foi literamelmente banhado por tinta guache vermelha, na qual retrata o pintor expressionista abstrato, Mark Rothko (1903 – 1970), russo (Letônia) que se naturalizou estadunidense.

De acordo com Bravo, foram feitas pelo menos dez fotos até se chegar ao resultado final. “Com uma generosidade acima da média, Antonio Fagundes ofereceu a cara à tinta e nos permitiu errar a mira cerca de dez vezes durante o ensaio que originou a capa desta edição”, contou a publicação na seção Carta da Redação.

O resultado da capa da Bravo está à altura do pintor e suas particularidades: ele era diferente, se auto-identificava um fazedor de mitos, tinha o gênio difícil e não aceitava que sua arte fosse exposta com a de outros artistas que ele fazia questão de rejeitar. Mas por que tinta vermelha sobre o rosto de Fagundes? Essa foi a grande sacada da produção de Bravo.

A cor quente foi bastante usada pelo artista, representa também a intensidade emocional que seus quadros transpassam, mas também vai além e reflete o pensamento de Mark Rothko. É que Vermelho é o nome da peça de John Logan e dirigida por Jorge Takla em cartaz em São Paulo. “Você se orgulha disso, não? De ter pisoteado o cubismo até a morte”, indaga Ken, antevendo a resposta. “Todo filho deve banir o pai”, sentencia Rothko. “Respeitá-lo, mas matá-lo”. Ken é o auxiliar de Rothko que na peça adaptada para o Brasil é interpretada por Bruno Fagundes, filho de Antonio Fagundes. A afirmação de Rothko responde a Ken que havia visitado uma exposição de Pablo Picasso e se encantado com o que viu, mas para Rothko não passava de “arte trágica e supérflua” que fazia parte do passado e deveria ser banida.

A capa de Bravo sintetizou bem o que a jornalista Marília Scalzo, autora do livro Jornalismo de Revista, já explorado neste blog, chama de “resumo irresistível da edição”, ou seja, uma boa revista precisa de uma capa que ajude a conquistar leitores e os convença a levá-la para casa. Bravo explorou na edição de abril o primeiro elemento que pretende a atenção do leitor: uma boa imagem.

E a palavra mágica é: estratégia. Não adianta. Qualquer caminho a percorrer no mundo da comunicação corporativa envolve essa ação. A avaliação do americano Andrew Worob, formado em relações públicas e editor do blog PR at Sunrise, não é uma novidade sobre o assunto “eficácia em comunicação empresarial”, mas um alerta sobre o que venho falando neste blog a respeito do tema.

De acordo com sua análise, as agências de comunicação que mantém canais no Youtube não conseguem fazer os profissionais de redação acessar suas páginas. Em entrevista, Andrew afirmou que muitas agências criam canais no Youtube sem nenhuma estratégia definida e colhem como resultados páginas esquecidas, que não têm os resultados esperados.

“O problema é que a pessoa que trabalha neste projeto não tem conteúdo que vale a pena ser colocado no canal, nem recursos suficientes para fazer um vídeo”, afirmou. O RP dos Estados Unidos ressaltou que esses canais são, na maioria das vezes, atualizados de forma dispersa, sem seguir um roteiro e calendário.


Estreado em 2010 e dirigido pelo inglês Asif Kapadia, o documentário Senna, conta a história do brasileiro, do herói, do campeão, Ayrton Senna, o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. Para além das pistas, “Senna”, mergulha na pessoa que foi o brasileiro. Humildade, fé, amor ao próximo, carinho especial pelo seu país de origem, vida em família, namoro, estão entre os principais focos do filme.

Kapadia mostra cenas que emocionam. Nas pistas, o piloto que sabe o que quer. “Se você não aproveita as oportunidades para ultrapassar, não vale a pena continuar competindo”. Um jovem honesto e justo que não aceitava as injustiças que o dinheiro comprava no esporte, e um apaixonado a ponto de doar a própria vida por aquilo que era a sua vida.

“Senna”, o documentário, tem início em 1978, quando o campeão brasileiro parte para a Europa para participar de sua primeira competição mundial, ainda no Kart. Naquele momento ele se revela como pessoa e piloto ao mundo. Mais tarde, pouco tempo antes de morrer, ele diria que foi a maior fase de sua vida como piloto. “Era corrida de verdade, sem política, sem o envolvimento de dinheiro”.

O filme mostra um piloto, tri-campeão mundial de Fórmula 1, que sempre foi focado. Para dar evidência a isso, destaca um dos lemas de Ayrton que entraria para a história. “Se você está numa competição de corrida ou dá o melhor de si ou desiste”. Pincela as principais corridas do ídolo brasileiro, passando por Mônaco em 1984, depois 1985 correndo pela Lotus, corrida com chuva que revelaria as proezas de Senna em pista ultrapassando pelas bordas. Em 1988 o mostra correndo pela McLaren e, um dos pontos mais quentes do documentário, seus constantes embates com aquele que seria seu principal rival nas pistas: Alain Prost, além de tantas outras corridas com narração de John Bisignano em inglês e Galvão Bueno em português.

O documentário trata de algumas mortes de pilotos (Elio de Angelis em 1986 e Roland Ratzemberg em 30 de abril de 1994) como se fossem avisos para Senna. De fato, Ayrton se comove e se perturba com os constantes acidentes que se seguem na Fórmula 1. O médico da FIA, Sid Watkins, que considerava Ayrton como um membro de sua família chega a alertar o piloto numa das cenas do documentário, mas Senna responde que “não vai desistir”. Isso a um dia de sua morte.

Senna é um documentário que merece ser assistido por todas as idades, principalmente por aqueles que não viram o piloto nas pistas. O filme mostra o Brasil da época, pobre, com muitos problemas sociais e que tinha em Ayrton a sua alegria, um herói, o orgulho. Mostra um jovem temente a Deus, cheio de vida e justo, sem fazer apologia: o maior trunfo do documentário.