Saiba antes de criar a marca da sua empresa

A marca, como o nome já diz, é uma identidade que tem o objetivo de diferenciar, proteger, localizar, um produto ou serviço. As empresas investem nesse bem intangível porque as marcas constituem seu patrimônio e, bem posicionadas, criam laços e emoções

Leia mais...

Ouça melhor e faça a diferença na comunicação da sua empresa

Para a maioria das pessoas expressar-se bem, oralmente, por meio de tom de voz bem encadeado e gesticulação, parece ser a maneira mais eficaz de se comunicar; é importante, mas há formas mais eficazes no ambiente empresarial. Sim, pois uma comunicação

Leia mais...

Skol aproveita Páscoa para estender sua marca

Para conquistar o público masculino, a Skol acaba de lançar um kit com seis ovos redondos de chocolate trufado e recheio com cerveja. A novidade vem dentro de um mini-engradado personalizado. Custa R$ 70. Em Marketing isso se chama extensão de

Leia mais...

Resenha Livro - A Melhor TV do Mundo – O Modelo Britânico de Televisão

Escrito por Laurindo Lalo Leal Filho é uma obra crítica sobre televisão. O autor, por meio de quatro capítulos e a conclusão, em pouco mais de cem páginas dá conta da melhor TV do mundo e de como ela se tornou

Leia mais...

Por que informações falsas se tornam verdadeiras na Rede

Não precisa muito para que uma informação falsa se torne verdadeira, basta que trate de um assunto relevante, contenha informações lógicas e possíveis e uma fotografia que comprove. Pronto, o falso torna-se verdadeiro. Na internet esse mal tem se tornado ainda

Leia mais...


Dividido em cinco grandes capítulos, a obra da experiente jornalista Suely Caldas é um passeio pelo jornalismo econômico. Em 136 páginas, Suely fala da imprensa a partir de vários ângulos: época da ditadura militar no Brasil; estereótipo do jornalista econômico; linguagem de TV; sua experiência em grandes jornais, e uma pitada do jornalismo econômico.

A autora fala de economia nas páginas de jornais por um ângulo bastante singular, com base em sua longa experiência na área. Apuração, contato com fontes, desconfiança, são pontos bem tratados no decorrer da obra. O Estado Novo de Getúlio Vargas é citado como um dos tempos mais difíceis para se escrever sobre economia no país. Segundo Suely, foi um tempo de impulso à economia, mas também foi um momento de grande censura a números oficiais do Governo.

A década de 1950 foi uma data que o jornalismo econômico prosperou, pois a economia brasileira crescia de forma intensa. Mas a censura continuaria a atrapalhar. “Foi principalmente a partir do Ato Institucional Número 5 (AI-5), em 1968, que os militares decidiram intervir diretamente na imprensa e controlar as notícias, proibindo a publicação de assuntos que eles elegiam de acordo com seus interesses específicos” (CALDAS, Suely. 2008)

Jornalismo Econômico é uma obra para se aprender através da experiência de nomes renomados do jornalismo brasileiro. Suely afirma de forma categórica que há necessidade sim de formação jornalística para ser um bom profissional. “A formação do jornalista não deveria ser imprevisível nem improvisada, mas às vezes, é” (Suely. P. 32). A autora critica as faculdades que só querem o dinheiro, mas não oferecem uma estrutura mínima para a formação do futuro profissional. Sobre a especialização, ela diz que uma das melhores opções para se aprofundar na área é freqüentar cursos oferecidos por empresas da área: Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), Bovespa, IBGE e entidades empresariais. “Em geral gratuitos, esses cursos interessam ao jovem jornalista e também ao organizador, preocupado em se relacionar com profissionais qualificados, que conheçam economia e aquele setor específico” (Suely. P. 33).

Outro dado importante mostrado na obra é a questão salarial do jornalista econômico. Segundo a autora, os salários variam muito no país; mas, nas grandes empresas de jornais: Valor, Estadão, Folha, O Globo e revistas especializadas, o salário médio é próximo de 16 mínimos. Em Brasília varia entre 32 e 40 salários, aproximadamente.

Sobre termos diretamente ligados à Macroeconomia, Suely explica alguns ao mesmo tempo em que afirma ser imprescindível conhecer esse sistema que está impregnado à economia brasileira. O alimentador do jornalismo econômico brasileiro é a Macroeconomia, segundo ela. Suely diz que muitas pessoas acham chato ler no jornal sobre Macroeconomia. Ela até faz a sugestão de se escrever sobre microeconomia, mas ressalta dizendo que é impossível, no Brasil, por ser o primeiro sistema aquele que rege a economia nacional. Tem um impacto maior sobre os brasileiros.

Entre os termos explicados por Suely, está: “Inflação [média dos preços que sobem mais do que caem]; deflação [contrário de inflação. Os preços caem mais do que sobem e o índice fica abaixo de zero]; câmbio [expressão em reais do valor das moedas estrangeiras no Brasil. Devido à influência da economia dos EUA no Brasil e no mundo, a taxa mais usada no Brasil é expressa em dólar norte-americano]; Produto Interno Bruto (PIB) [Soma de riquezas produzidas pelo país. É dividido em quatro áreas: indústria, comércio, agricultura, e serviços]”. (Suely. P.62). Além desses dados, Suely explica o significado de renda per capita; taxa de juros; déficit fiscal nominal; superávit primário; balanço de pagamentos; saldo ou déficit da balança comercial e risco Brasil.

“O jornalismo econômico não é feito só de déficit público, inflação, taxa de juros ou risco Brasil. Mas é essencial o domínio desses indicadores e do funcionamento dos mecanismos da economia para lidar com fatos que, aparentemente, nada têm a ver com eles” (Suely. P. 63)
A autora dedica um capítulo ao jornalismo econômico on-line, o qual ela acrescenta que tem crescido bastante nos últimos anos. Como exemplo de sucesso na área, Caldas apresenta o jornalismo econômico garantido pela Agência Estado (AE), no mercado com um trabalho diferenciado, conforme explicado no livro pelo diretor-editorial da AE, Eloi Gertel. “Não havia informações em tempo real produzidos no Brasil e dirigidas a brasileiros. O primeiro efeito foi acabar com os boatos das quintas e sextas-feiras, que infernizavam a economia, derrubavam mercados, destruíam poupanças. Os boatos desapareceram porque a informação estava presente em todas as mesas de operação, nos ministérios, nos governos, acessível a todos que lidam com ela. Boatos hoje são imediatamente confirmados, desmentidos, esclarecidos”.
Relevância da obra

O livro alcança o objetivo de mostrar o caminho do jornalismo econômico aos futuros jornalistas. Dá pistas e aponta onde começa e onde termina essa editoria. Explica sobre aspectos intrínsecos da profissão e os degraus necessários para alcançar a excelência na redação de jornalismo econômico, seja ela em qualquer veículo. O livro de Suely é importante por ser uma obra que não está cercada de teorias, mas da vida prática da autora e de experiências de colegas e de grandes matérias do ramo, vencedoras dos melhores prêmios do país.

Resenha - Livro Crime e Castigo - a história de Chico Mendes sob a ótica do jornalismo

Um livro que passo a passo situa o leitor no ambiente em que ocorreu a morte do maior líder seringueiro da história do Brasil, Crime e Castigo contextualiza o espaço vivido por todos aqueles que foram amigos de Chico Mendes ou

Leia mais...

Para o TSE, Twitter ultrapassa os 140 caracteres

Está decidido. Por 4 votos a 3, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que candidato e partido político só podem usar o Twitter para fazer propaganda eleitoral a partir do dia 6 de julho, data a partir da qual a Lei

Leia mais...

Resenha - Filme, Boa Noite, e Boa Sorte

Caracterizado pela originalidade, "Boa Noite, e Boa Sorte" foi produzido num ambiente de cinema estereotipado como é o caso da fábrica de sonhos, Hollywood. De cunho totalmente crítico, o filme designa a liberdade de imprensa e paralelamente a liberdade democrática. Os

Leia mais...

Resenha do livro Política – Quem manda, por que manda, como manda

O livro de João Ubaldo Ribeiro, “Política – Quem manda, por que manda, como manda”, é um convite a adentrar no cenário político, conhecer os meandros desse poder que ganha várias formas dependendo do país onde o modelo político está inserido.

Leia mais...

Resenha – Filme, Invictus

Quando assisti ao Filme Mandela – Luta pela liberdade, do renomeado direitor Billie August, disse aqui na resenha que escrevi, que se tratava do longa-metragem de maior valor sentimental e humano que eu já havia assistido. Quatro meses depois, aqui estou

Leia mais...

Marketing de valor agregado como diferencial da sua empresa

Não dá para fugir, as pequenas e grandes empresas necessitam desenvolver em suas estruturas o Marketing com valor agregado. Mas o que significa agregar valor ao marketing? Quer dizer atender por meio dos produtos e serviços às necessidades dos clientes, não

Leia mais...

Vale a pena organizar uma coletiva de imprensa para poucos meios de comunicação?

Este é um dos grandes impasses que pode passar um assessor de imprensa. Mas como diz o bom e velho ditado, para tudo há uma solução. Estou vivendo esse percalço pela segunda vez, desde que me tornei assessor de imprensa das

Leia mais...