Os políticos corruptos são os maiores responsáveis pelo “quebra-quebra” no Brasil

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domingo, 15 de junho de 2014
Ônibus incendiados, saques a lojas, e tantas outras ações não podem ser comparados ao roubo que sofremos todos os dias pelos políticos corruptos. O quebra-quebra é o que tem chamado a atenção do mundo e a culpa é dos políticos. Protesto pacífico acontece em qualquer lugar e não dá em nada, diga-se de passagem. As lojas quebradas, a sua maioria, são bancos, os mesmos que têm filas infinitas quando precisamos deles e que ganham fortunas com o dinheiro dos pobres, todos os dias. Por que investir em um sistema que facilita a vida dos cidadãos não é a preocupação deles. Mas nós preferimos acusar os black blocs de malandros e bandidos, enquanto continuamos a votar nos verdadeiros responsáveis pelo afundamento do país.

Os problemas sempre existirão, sim, mas então devemos ficar calados por isso? E ainda lamentar a atitude daqueles que tiram suas "bundas" dos sofás para ir às ruas lutar pelos nossos direitos? Sinceramente. A vida de muita gente é prejudicada a partir do momento em que precisamos do transporte público e esperamos 40 minutos até um ônibus passar; quando vamos ao posto de saúde e não encontramos médicos; quando o lixo apodrece na porta de casa. E não por queimarem ou quebrarem (uma vez na vida) isso ou aquilo.

Diante dessa reflexão, quem prejudica a população? Os corruptos no poder ou os quebradores/protestantes de plantão? Quem, portanto, está quebrando quem nessa história sem fim? É preciso ressaltar sobre isso, que antes dos protestos de junho de 2013, os brasileiros sempre foram acusados de pacíficos diante da corrupção instalada permanentemente no país, enquanto exaltava-se as formas de protesto espalhadas no exterior.

Sobre assistir ou não à Copa, eu particularmente assisto e gosto muito, mas isso não quer dizer que eu não esteja envergonhado de ver o Estádio "Itaquerão" e tantos outros malfeitos, construídos às pressas, e que, justamente por isso teve várias vidas de trabalhadores inocentes tiradas de suas famílias.
























Nosso país está cheio de problemas recebendo turistas do mundo. Não que outros países sejam ausentes de problemas sociais, mas nós, que estamos sediando um evento de proporções mundiais, não conseguimos fazer o dever de casa, como tanto garantiu Dilma e companheiros. A verdadeira revolução, no entanto, não tem jeito, deve vir das urnas e das ruas.




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