Já trouxe aqui no blog alguns exemplos de empresas que acompanham eventos e lançam embalagens personalizadas de acordo com o que há de mais novo e descolado no momento, claro, levando em conta produtos e serviços que têm afinidade com a marca. Desta vez, a Coca-Cola estampa a embalagem da Coca-Zero no Reino Unido com o mais novo filme 007 – Operação Skyfall, 23º longa da franquia.

James Bond (Daniel Craig) é a figura que os consumidores verão nos próximos dias nas garrafas limitadas de alumínio, nas latas e nos rótulos das garrafas PET. O novo 007 tem estreia prevista para 26 de outubro, no Reino Unido. No Brasil ainda não foi divulgado.

Obs: Foi em 2008 que a Coca-Cola estampou, pela primeira vez, o filme 007 em seus produtos, com “007 – Quantum of Solace”.


Os Jogos Olímpicos de Londres acabaram e com eles se foram também para nunca mais voltar os divertidos joguinhos (doodles) no logo da página inicial do site de pesquisas Google. Correto? Negativo.

A corrida de obstáculos, a canoagem, o futebol, o basquete, e tantos outros são facilmente encontrados, e você pode continuar brincando nas tardes de sexta-feira, no próprio trabalho, ou, quem sabe, nos fins de semana quando está de bobeira em casa.

Os doodles têm história

As brincadeiras com o logo do Google não foram invetadas agora. Desde 1998 que eles estão presentes na vida dos internautas do mundo inteiro. "Em 1998, antes mesmo da empresa ser constituída, o conceito de doodle nasceu quando os fundadores do Google, Larry e Sergey, brincaram com o logotipo da empresa para indicar que participariam do festival Burning Man, no deserto de Nevada. Apesar do primeiro doodle ter sido relativamente simples, surgiu a ideia de decorar o logotipo da empresa para celebrar eventos notáveis", escreve a empresa sobre o surgimento dos jogos.

A equipe do Google já criou mais de 1.000 doodles para a sua página inicial em todo o mundo. A empresa sabe do sucesso que seus jogos fazem, por isso, eles podem ser encontrados neste site:

Clique aqui e divirta-se. 

  

Nesta semana, os fundadores do Twitter, Biz Stone e Evan Williams, anunciaram a nova rede social chamada Medium que nasceu no último dia 14 de agosto e tem promessas de ser uma mistura de outras plataformas como o Tumblr pela simplicidade de suas publicações; com funcionalidades parecidas com o Pinterest; pela organização das coleções e pelos destaques dados aos leitores como no Reddit.

Os críticos de redes sociais já chamam o Medium de plataforma com “padrões de qualidades superiores”. No comunicado de apresentação da rede social, Evan afirma que “trata-se simplesmente de uma nova etapa evolutiva” e alfinetou ao dizer que hoje a quantidade continua a imperar sobre a qualidade do que é produzido no ambiente das redes sociais. Tais palavras foram a inspiração para a criação de Medium.

O conceito de coleções está bastante ligado a Medium, seja pelos textos, fotos ou ligações externas. Isso porque toda informação vai aparecer compilada numa coleção e ordenada conforme o maior número de avaliações pelos outros utilizadores, como o que já acontece no Facebook.

“Foi desenhada para permitir às pessoas escolherem o nível de contribuição que eles preferem. Nós sabemos que a maioria das pessoas, na maioria das vezes, vão só ler e ver conteúdos [dos seus amigos], o que é legitimo. Se eles quiserem, podem indicar se algo é bom, dando um feedback para o criador da publicação, aumentando a probabilidade de outros verem a mesma publicação” descreve o co-fundador do Twitter.

Destaque para o botão This is good (isto é bom), no canto inferior esquerdo da página, botão com funcionalidade semelhante ao Curtir do Facebook e o +1 do Google Plus. A nova rede social está em fase final de testes, mas pode ser acessada e já está aberta àqueles que desejam utilizá-la e fazer parte da rede. Um problema, Medium ainda está totalmente em inglês, por isso, irá dá um pouco de trabalho para aqueles que não dominam o idioma conseguir utilizar todas as funcionalidades da rede social.

Acesse em www.medium.com



Nos últimos meses tenho visto as eleições municipais grajauense se transformarem num jogo. Num jogo de interesses e brincadeiras. São pessoas que não avaliam o teor de suas manifestações, sejam antes, durante e depois do processo eleitoral. Por isso, taxadas aqui como perigosas e irresponsáveis. Não tratam o pleito como uma decisão que pode transformar realidades, mas como uma disputa que deixará este ou aquele chateado por seu “lado” não ter vencido as eleições.
 
É lamentável ver que tais manifestações partem de pessoas que tem algum esclarecimento. Imaginem aqueles que jamais estudaram, como tratam as eleições. Afirmações como “é 15 ou 13 neles”; “a taca vai ser feia”; “não tem jeito é 15, é 15, é 15”. O que querem dizer? É um jogo mesmo? E onde ficam as questões essenciais para as mudanças sociais? Onde ficam as discussões para que tenhamos uma praça descente? Um complexo esportivo? Salários com pagamentos em dia, algo que há bastante tempo não vemos em Grajaú?
 
Essas pessoas que tratam as eleições como jogo poderiam contribuir para que esta fosse a disputa mais importante de nossas vidas, pois define nosso futuro. Como munícipes podemos estar daqui a quatro anos, lamentando ter levado questões sérias como simples brincadeiras. É uma pena, pois tais pessoas acham que não dependem do poder público municipal, mas todos, até aqueles que não moram em Grajaú dependem deles. Se não bastasse, eles são os primeiros a dizer depois do pleito, e, ao longo dos quatro anos, que Grajaú não muda, que o município continua o mesmo e que os nossos políticos são bandidos, resguardando de si a responsabilidade ter contribuído para colocá-los no poder que atrasou nossas vidas.
 
Basta de tratar as eleições como simples alimentação do ego. Esse processo vai além disso, pois a política é canalizadora de interesses e objetivos. Na política acontece o processo de formulação de ideias que se transformarão em tomadas de decisões. A democracia é o grau de liberdade e participação dos cidadãos no processo decisório, mas pensando no coletivo. Não dentemos o poder de participar desse processo apenas gritando, seja nas ruas ou nas redes sociais o número do meu candidato como se eu pensasse apenas no jogo que eu transformei em brincadeira por uma simples questão de irresponsabilidade e imaturidade.
 
Nossas brincadeiras hoje podem custar caro amanhã, uma vez que somos os principais responsáveis pela não confiabilidade no sufrágio universal (voto) que, por falhas da própria ferramenta, nos levam a ter eleições manipuladas, das formas mais diversas com mecanismos que vão desde a compra de votos e a propaganda desleal até a adulteração de resultados, que não significam senão uma encenação para dar fisionomia democrática ao regime (João Ubaldo). Além disso, de acordo com o escritor, autor do livro ‘Política’,  “diversos sistemas eleitorais, as qualificações exigidas de eleitores e candidatos e dezenas de outros fatores podem fazer com que as eleições se prestem muito bem a mascarar a ditadura sob a capa da democracia” (1998, 73).
 
Pensemos, pois, em nosso comportamento hoje. Podemos ser responsáveis pelo que será o resultado de nosso município nos próximos dias, meses e anos. Somos parte desse processo e de Grajaú também. Nossas atitudes serão penalizadas pela consciência, caso tenhamos num futuro próximo o mesmo cenário de hoje.


"Ele é um técnico fraco, não sabe convocar, nem escalar um time. Qual o objetivo dele jogando com quatro atacantes e quatro zagueiros? Como ele quer ganhar um campeonato fazendo apenas quatro jogos oficiais antes da competição? Ainda bem que estamos vendo a última partida dele pela seleção". Romário, tipo de comentarista que nunca vamos ver na Globo. Tem que falar mesmo. O papel do comentarista é esse: comentar jogadas, desempenho de jogadores em campo e também do técnico.

Na Rede Globo não vemos uma atuação como a de Romário: falar o que é preciso, mesmo do técnico quando ele vai bem ou mal. Os comentaristas da Globo não falam mais do que um "ele poderia ter feito de outra forma, a escolha dele não é a melhor". Mas questionar como fez Romário, jamais vi na emissora que transmite quase que 100% dos jogos oficiais da Fifa em canal aberto no Brasil.

Alguns podem dizer "mas ele fala agora depois que viu que o Brasil ia perder", mas não foi isso que aconteceu. Quando saiu a lista oficial dos jogadores convocados por Mano, Romário questionou a presença de vários jogadores, inclusive do atacante Hulk. "O Hulk é um bom jogador, que tem futuro, mas ele é um jogador para a Copa do Mundo (de 2014), não para a Olimpíada. Temos vários outros jogadores acima de 23 anos, na minha opinião e de todo Brasil. Tinha que levar um jogador que imponha mais respeito", disse (Veja mais sobre a crítica do Romário aqui). Parabenizo o Romário pelos comentários ao longo da competição. Suas palavras foram válidas em todos os jogos e é isso que nossas transmissões precisam: comentaristas que entendem do esporte, tem cacife para criticar e o fazem de fato.

O Homem Aranha 2012 mostra a veio nesta nova temporada que se inicia com O Espetacular Homem Aranha, protagonizado por Andrew Garfield, ator que ganhou destaque em 2010 ao fazer o filme A Rede Social. No longa-metragem dirigido por Marc Webb, diretor de 500 Dias com Ela (comédia, drama, romance) tem um pitada desses três ingredientes também. Você vai encontrar uma ação com efeitos bem diferentes daqueles a que nos acostumamos com a trilogia O Homem Aranha de Sam Raimi (2002, 2004, 2007).

A diferença também pode ser notada nos novos voos do Espetacular Homem Aranha, nos movimentos ao jogar a teia e no humor que ganhou mais evidência. Sim, você irá rir muito ao ver a história que não é mais do mesmo. O roteiro conta novamente, como no filme de 2002, como nasceu o Spider Man.

O jovem Peter Park é tímido, um gênio estudioso e um apaixonado por Gwen Stacy (Emma Stone) sua nova namorada e amiga do colégio. Após ser deixado pelos pais, ele vive com os tios May (Sally Field) e Ben (Martin Sheen) e o restante dessa história você já conhece: em busca de respostas sobre seu passado e seus pais, Parker é picado por uma aranha no laboratório da Oscorp e, sem querer cria o seu novo vilão Lagarto.

A história um pouco que se repete, pois o novo longa recria um dos maiores heróis em quadrinhos da Marvel. Mas vale a pena assistir essa nova página que é espetacular. E volto a reafirmar: não é mais do mesmo. Destaque para a fotografia do filme nos voos rasantes do novo homem aranha, desde que começa a se descobrir com poderes capazes de subir pelas paredes a saltar de um prédio a outro. Aqui você será surpreendido por boas novidades. Para os que gostam de efeitos especiais, o novo filme pensou em vocês e caprichou nesse quesito. Para os românticos também há espaço com bons momentos entre Parker e Stacy. E o drama também tem momentos fortes do jovem com seus tios.

A versão 3D surpreende quando o Homem Aranha se torna o espectador em primeira pessoa. Aqui você é quem faz voos baixos e altos pelas longas avenidas de Nova York. Por tudo isso, O Espetacular Homem Aranha vale a pena ser assistido.


Foto: Globo.com
 O Brasil colhe nas Olímpiadas aquilo que o nosso governo investe durante os quatro anos que antecedem o evento. Parabéns Dilma, Lula e companhia. Vocês e não nossos atletas que nos decepcionam. Como na educação com nossos professores, para mim nossos atletas são invencíveis porque competem com forças que tiram da natureza humana, simplesmente. Enquanto Michael Phelps comemora 18 medalhas conquistadas ao longo de sua carreira, o Brasil amarga a 25ª colocação e seus quatro bronzes, uma prata e um milagroso ouro.

Não seremos, jamais, uma potência no esporte, porque nosso país não investe em estrutura, nem em educação. Não conseguimos porque nossas universidades estão paradas e não conseguem formar atletas de nível olímpico. 

Os maiores atletas dos Estados Unidos da América são formados na base das escolas e universidades, desde cedo, por isso, conseguem competir com o mundo e levar a metade das medalhas da competição. Nós, no entanto, levamos atletas com histórias parecidas: jovens pobres que com muito esforço e um par de tênis conseguiram vencer depois de muita luta e, quando chegam nas Olimpíadas, se deparam com o que pensavam que não existia: potências esportivas formadas com o máximo de cuidado, uso de tecnologia, preparo adequado, feitos para vencer, somente.

As palavras de César Cielo, após levar a medalha de bronze nos 50 m livre da natação, refletem bem o que a maioria de nossos atletas conseguem expressar quando se veem pressionados a não trazer o ilusório ouro que sempre esperamos para o Brasil: "eu poderia ter feito melhor". Sim, poderia, Cielo. Você e tantos outros guerreiros brasileiros poderiam ter feito melhor, se no início de suas carreiras tivessem tido o apoio necessário. Se nosso país valorizasse a educação e o esporte integral, pois lugar de crianças e jovens é na escola estudando e praticando esporte. Agora é treinar, lutar, e conquistar com suas forças, com o apoio que tem e com a bravura natural desse país. Ah! o choro na foto acima. Olhe, pense e tire suas conclusões.