O fim do mundo de 2012

/
sábado, 20 de novembro de 2010

Independe Day; O dia Depois de Amanhã. E agora: 2012, para não falar de outros clássicos. Três filmes, o mesmo diretor: Roland Remmerich. O novo longa-metragem parece dar continuidade às violentas cenas de fim dos tempos, iniciadas em 1996 [Indepence Day], com um salto em 2004 [O dia Depois de Amanhã] e agora, em 2009, Remmerich faz “talvez” o desfecho da trágica saga que destrói o planeta terra.

É interessante ressaltar, porém, que para cada filme sobre o mesmo tema, o diretor faz uma abordagem diferente. Para o primeiro longa, o planeta é devastado por extraterrestres, que invadem os Estados Unidos e depois vários países do mundo, como uma forma de render os humanos e tomá-los o seu bem mais precioso: o único planeta capaz de ser habitado. Já em O Dia Depois de Amanhã, o planeta perde todas as suas características como a conhecemos por causa da polêmica mudança climática, que modifica a vida da humanidade.

Seu novo trabalho, 2012, segue a linha das mudanças climáticas e traz para as grandes telas, dois anos antes da catástrofe, cenas fortes sobre o fim da humanidade. A justificativa: os Maias, considerados os povos mais antigos da face da terra, descobriram, por meio de estudos astrológicos, que o planeta teria um fim no dia 27 de dezembro de 2012. É daí que parte toda a ideia do filme, que começa em 2008. Depois dos primeiros 30 minutos, o longa salta para o ano do fim onde começam as cenas fortes de catástrofes, queda de meteoros, pessoas fugindo e a raça humana sendo extinta.

Alguns poucos países do planeta são lembrados nas cenas mais catastróficas de 2012, entre eles, o Brasil, com uma imagem sem definição visual do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que rende um belo merchandising à Globo News, a emissora geradora das imagens enviadas à CNN Internacional.

O texto de 2012 também reserva bastante espaço para o humor, detalhe do momento em que a família protagonista do filme está fugindo e uma rosca gigante donuts rola na frente do carro, como também o casal de idosos que foge numa velocidade de 60 Km (aproximadamente) na maior tranquilidade enquanto o planeta está indo pelos ares e em sua frente, uma placa de asfalto se solta, transformar-se em parede e os velhinhos encerram sua participação em 2012.

Outro destaque para a sátira em torno de Bill Gates, considerado um dos poucos que tem dinheiro para se salvar comprando uma taxa de embarque na arca gigante que garante a continuidade das espécies humanas e animais. Essas são sem dúvida, as mais importantes mensagens deixadas pelo filme, dono de efeitos especiais muito bem feitos. Não aprovei a abordagem do filme, nem seu desfecho. Se você tiver num fim de semana em casa sem nada para fazer, vale a pena assistir. Mas garanto que você não sentirá nenhuma grande emoção no filme.





Os comentários serão administrados pelo autor do blog. Conteúdos ofensivos ou afirmações sem provas contra terceiros serão excluídos desta página.

Comentários