Resenha do filme O Voo

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domingo, 14 de junho de 2015


O Voo (2012) protagonizado por Denzel Washington (Whip Whitaker), e dirigido por Robert Zemeckis, o mesmo de Os Fantasmas de Scrooge, de 2009, é um longa, longo mesmo, de 2h18 minutos que mescla muito bem um roteiro de ação, suspense e drama. Os primeiros 40 minutos são uma viagem de tirar o fôlego com cenas que levam quem assiste ao interior do voo 227 da South Jet Air, dos Estados Unidos.

A história gira em torno de Whip, piloto de voos comerciais que enfrenta problemas com o uso de drogas e bebida alcoólica, além de estar separado da família. No voo SouthJet 227 de Orlando para Atlanta, nos EUA, tudo isso irá contribuir para a mal sucedida viagem.

O Voo é um filme que faz pensar sobre os limites do homem, sobre ética profissional, compromisso. Um conjunto de pontos negativos levaram ao ocorrido, mas até que ponto o piloto é o vilão ou herói? Ultimamente temos visto inúmeros acidentes aéreos com causas pouco ou nada divulgadas. Milhões de vidas são colocadas nas mãos de companhias aéreas e seus pilotos diariamente. Elas estão sendo valorizadas como merecem? As perguntas são inúmeras.

O Voo 227 termina com uma história que poderia ter continuidade: além da tragédia e seu desdobramento no tribunal, a redenção de um homem que reconhece as suas falhas e decide dar um basta nas atitudes que o levam a pôr em risco tantas vidas. A atuação de Denzel, principalmente nos momentos de pânico no voo e de êxtase com as drogas são pontos a serem considerados e elogiados. Recomendo o filme, desde que seja assistido num dia tranquilo sem ninguém para perturbar. Pois, afinal, não é todos os dias que gastamos mais de 2h com um único filme.



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