Resenha – Wolverine, um animal sentimental

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domingo, 10 de maio de 2009

A saga de X-Men continua. Desta vez, diante de um impasse. Por ter matado o professor Charles Xavier e a telepática Jean Grey, em “X-Men – O Confronto Final”, o cineasta Bryan Singer dá a volta por cima com o bem assistido X-Men Origens: Wolverine. Segundo os críticos e a grande imprensa, a ideia de Bryan é contar a história particular de cada mutante.

De início a proposta foi aprovada pelos cinéfilos, pois Logan – o Wolverine [High Jackman] é um dos personagens que dá vida ao filme dos quadrinhos da Marvel Enterteniment. Lançado há 20 dias, o filme até o momento é o mais assistido das telonas.

O que dizer do roteiro? As ideias estão bem encaixadas no que quer dizer a origem de Wolverine. Tudo bem detalhado e a produção, invejável. O novo filme conta o passado romântico e violento do mutante mais famoso de X-Men. Talvez seja este o mais bem produzido longa-metragem da franquia, visualmente. O mesmo não se pode dizer da construção dos personagens. O que sobra a Dentes de Sabre [Liev Schreiber] falta a Wolverine. Isso mesmo, o mutante irmão de Logan está presente nas partes com as ações mais bem construídas dos 107 minutos de filme.

Wolverine, cujo título do longa faz dele o personagem principal da origem de Os X-Men é transformado, chegando a se apaixonar por Kayla Silverfox [Lynn Collins] sua esposa. O Wolverine insensível dos quadrinhos derrete seu coração pela primeira vez. É bem verdade que nos filmes anteriores da saga ele mostrava seu lado apaixonado por Jean Grey, mas com Kayla é diferente, trata-se de um sentimento humano, colocado em um humano. Ou seja, a paixão acontece antes de Logan se transformar em Wolverine, talvez isso explique a ideia dos produtores na nova performance do protagonista.




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